Quando queremos um pouco mais de nós. Quando na verdade,a vida,essa coisa com compromissos,datas,soluços falsos,pessoas de canto amargo,querem um pouco mais de nós. As vezes dá um nó,na garganta e na sola do pé. E dizemos sim para nós e não para eles,ou elas. E não adianta saber que o céu é logo ali,precisamos do cheiro da terra. Precisamos "desquerer" e viver,encontrar um novo navio,que sem bote salva-vidas,nos salve de nós mesmos e deles.
E quando dá aquela inquietação de café gelado,da exigência,que choramos o pior dos choros,mas o mais vivo. Aquele que te derruba,mas depois dá humor,dá carinho,conforto,de humano,de gente. Para renascermos bonitos,serenos, provando para nós é para o mundo,que: não deixa-los quererem um pouco mais de nós,é a forma dolorida de renascer e renascer é a forma salvadora de quem escolheu olhar para a eternidade. De quem assume as derrotas da vida,mas sabe que em alguns momentos a sensação de que tudo está dando certo é real.
Por isso eu aposto na auto-ajuda que a minha solidão destila,sem livros e reflexões de efeito,é chorando devagar que vou mais longe,estico a tristeza para dar espaço pra felicidade.
"Não me espere porque eu não volto logo..."
Mafra.
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