quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cartas - Roma!



Ao meu querido poeta...

Em cada verso meu um pedaço de ti.

Estou em Roma meu amor,ontém estive no Teatro di Corte della Reggia di Caserta,magnifico,ouvi e assisti uma peça musical baseada na obra da Flor Bela Espanca,que sensibilidade! Ao sair lembrei me que foi ali que nos beijamos pela primeira vez,você lembra? Ah... as permutas da nossa história jamais apagarão essa lembrança.

Em cada fim de tarde sinto teu cheiro e carinho,as ruas italianas parecem que guardam você para mim,a saudade mistura-se com o frenesi por saber que brevemente estarei em seus braços.Gostaria de saber se continuas a dormir do lado direito da cama,ultimamente durmo desse lado por parecer repousar em ti,se mudastes de lugar avisa-me para que eu mude também e de alguma forma acalante meu penar em ti.
Busco romper com a tristeza que me invade quando percebo que não beijarei teus lábios de manhã,sentar no sofá sem receber suas carícias em meu cabelo tornou-se algo frio e amargo,divido minha melancolia com as flores no jardim,elas me entendem.

Carregas contigo a chave do meu coração,guardo meus melhores olhares pra ti.

Quando revê-lo espero que esteja do mesmo jeito que te deixei: aflito e enamorado por mim,quero aliviar sua aflição e cativar seu amor.





terça-feira, 6 de abril de 2010

Cartas - Paris!


Bom,apresento-lhes Cartas,romance que escrevo e aos poucos posto aqui,viaje comigo pela europa no amor deste casal.

À Senhora minha muito amada...

Meu amor por ti perde-se no mar e nos encontra quando nos beijamos.

Muito entusiasmo senti quando passeamos pela última vez,Paris sempre bela,esconde toda beleza no teu sorriso,meu coração desliga-se do mundo e adormece nos teus olhos.Ao caminhar sozinho pelas margens do Sena sinto uma tristeza sem vergonha,uma penúria por não te ter aqui.Imagino que os infindáveis olhares vagos que expresso,serão descobertos por tua voz ao chegar.

Fazer poesia na cafeteria não é mais meu passatempo preferido, pois sei que você não irá chegar de mansinho pra lê-las,meus versos só se encontram quando saltam do papel e tocam sua boca.Estou a ficar de pernas cruzadas e mão no queixo,pensando se poderei dormir sem teu calor,quão arrependido estou por não ter te conquistado toda Europa,poderia eu ter sido Napoleão,por que não? Se fazer guerras me deixaria eternamente contigo,enquanto dura essa vida,eu seria o exército de um só,guerrearia contra a saudade e lonjura de ti.

Cá estou sonolento,tomando café amargo cheio de açúcar,olhando flores coloridas sem sentir nostalgia,lendo poesias sem o coração acelerar.Quando voltares estarei a postos no aeroporto,te abraçarei como na primeira vez,cheirarei teu cabelo,tocarei teu rosto,olharei como criança para seu sorriso,até lá ficarei desse jeito melancólico,desse jeito poetinha e desse jeito enamorado,que sabe viver sem ti mas prefiro abrir mão da independência pois com você sou o melhor de mim.



Ps.Tha,obrigado pela colaboração,em cada esquina de Paris existe um sorriso teu esperando ser achado.